A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.
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Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.[1] Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira.[2] Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares.
EM ALUSÃO A TAL DATA, OS ALUNOS DOS 6º, 7º E 8º ANOS 1 DA ESCOLA VISITARAM NO DIA 09/08 O SINO DA PAZ EM FREI ROGÉRIO.
Em todo o mundo só existem três Sinos da Paz iguais a este, um está na sede da ONU, outro na cidade deHiroshima e um em Frei Rogério.
O sino pesa 280 kg e está afinado em Dó maior, considerado o tom da paz por cientistas e místicos, assim o som do sino por si só já é uma representação de paz.
A transmutação da munição deflagrada sobre seres humanos em um instrumento que possibilita comunicar o desejo de paz representa a transformação de uma cultura da violência em uma cultura de paz
A linguagem do soar dos sinos foi escolhida para a realização deste projeto por seu caráter de comunhão.
O PRINCIPAL OBJETIVO DA VISITA AO SINO DA PAZ, FOI O DE HOMENAGEAR OS SOBREVIVENTES DAS BOMBAS E DIZER-LHES QUE: "O SOLDADO DA PAZ NÃO PODE SER DERROTADO AINDA QUE A GUERRA PAREÇA PERDIDA..."
O imigrante Kazumi Ogawa –
Ogawa não quis mais permanecer em local de tão tristes lembranças. A outrora agradável Nagasaki dos amigos, das colinas verdejantes, dos undo-kais (gincana familiar), da floração das cerejeiras,tornou-se cemitério de entulhos, cinzas e destruição. Ali, a bomba sepultou parte da alma de Ogawa: sua família, seus amigos, seus professores, sua escola, suas flores de cerejeira.
Após uma breve passagem por Santa Maria no Rio Grande do Sul, no dia 9 de abril de 1964, chegaram ao Núcleo Celso Ramos, de Frei Rogério, 8 famílias, mais de 50 pessoas, todos sobreviventes da bomba de Nagasaki, como imigrantes fruticultores. Entre eles, Kazumi Ogawa.
Deixara o Japão, sua terra natal, em busca de uma vida melhor, num país sem guerras, onde pudesse criar seus filhos. Passou breve período nos EUA mas trocou-o pelo Brasil. Aqui encontrou solo fértil, clima ameno, terra sem terremoto, tufão ou furacão e o povo com calor humano. Muitos voltaram ao Japão desistindo da vida sacrificada de agricultor. Ogawa permaneceu. Tinha fé no potencial daquelas terras.
Não esqueceu o Japão. Nem a desumanidade da guerra. Nem os mortos de Nagasaki. Erigiu em suas terras um pequeno santuário, onde todas as tardes, ao deixar a lavra do campo, numa oração íntima, desprovida de pompa, pedia atenção e desvelo divino à sua Nagasaki, às almas dos que pereceram na guerra, mas principalmente que Deus desse sabedoria aos homens para que compreendessem a desnecessidade de conflitos armados com tal terrível arsenal bélico.
Parabéns querida professora Dulce...pela conquista do Prêmio SABERES E FAZERES.Você é a profissional que a EDUCAÇÃO precisa.
ResponderExcluirsaudades
Prof. Andréia