Meu nome é Khan -
Imagem: divulgação.
FERIADO É SINÔNIMO DE PASSEAR, DESCANSAR, LER, SE DIVERTIR E TAMBÉM ASSISTIR A BONS FILMES....
Confesso que não não tenho muita paciência para assistir,perdi o começo do filme que agora os indico, mas minha mãe o resumiu, e esse filme é muito, muito bom. Aqueles filmes que eu adoro e que é um "tapa dado por mãos de ferro" e não as esconde em luvas de pelica.Enfim, "Meu nome é Khan" é um filme pra se pensar, refletir e analisar tudo o que consideramos certo e errado. Principalmente é um filme sobre preconceito e seus efeitos nos personagens. E na vida de verdade.
O roteiro fala sobre um indiano/muçulmano* Rizwan Khan que mora nos EUA. Ele é portador de um dos tipos de autismo, (síndrome de Asperger) e apesar da sua grande inteligência, não consegue expressar seus sentimentos, não toca muito as pessoas, fala e anda estranho, evita contato direto (olhar nos olhos) e morre de medo de amarelo.
Procurando pela internet, vi que a ideia surgiu quando o diretor (que é o ator que faz Khan) passou umas poucas e boas em um aeroporto dos Estados Unidos só pelo fato de ser muçulmano. E pelo fato de misturar ficção com alguns toques que deve ser verdade, esse filme ganhou mais pontos comigo.
E tudo começa mesclando trechos da história da vida de Rizwan, desde a infância onde aprendeu que só existem dois tipos de pessoas: as boas e as más. Costumes, religião, crenças... nada te define, "somente suas atitudes" dizia sua mãe. Mas não é bem assim que acontece nos EUA, ( no Brasil também não) e nós sabemos disso. Afinal antes existia somente a separação a.C e d.C e hoje tem uma terceira - depois do 11.09. O filme mostra principalmente como isso afetou a vida de todos os muçulmanos que moram lá. Mandira - sua esposa - tinha um salão, que de repente ninguém mais frequenta pois ela adota o sobrenome (muçulmano) do marido. Na escola, o filho deles sofre com o preconceito e a revolta que ganha de repente do seu melhor amigo que não quer mais saber de falar com ele. Como a cunhada é tratada no trabalho por usar aquele lenço que elas usam no cabelo. Entre isso, mostra os olhares, a indignação e a generalização de que todo muçulmano é um terrorista em potencial de acordo com a opinião da nação americana.
A história atinge seu ápice quando Mandira culpa Rizwan e o fato dele ser muçulmano pela morte do filho - uma das cenas mais tocantes que já vi - e exige que ele a deixe em paz e só volte quando ele disser ao presidente dos EUA: Oi senhor presidente, meu nome é Khan, e eu não sou terrorista. Daí o nome do filme. A partir desse ponto a história mostra duas vertentes: Mandira cheia de rancor, raiva e indignação tenta desvendar a morte do filho. E a de Rizwan, que por amor realmente acredita que Mandira o receberá de volta se ele realizar seu pedido e começa a ir atrás do presidente. Imagina o que isso significa para os norte americanos: um muçulmano, ir atrás do presidente. A jornada de Khan e a lição que ele passa - e que nós podemos aprender vale cada um dos 165 minutos do filme. Não existe pessoas melhores ou piores do que as outras, não é o que vestem, a cor que tem ou a posição partidária, ou se é um pouco diferente por ser portador de alguma doença ou síndrome que define quem somos, pois só há dois tipos de pessoas no mundo: AS BOAS E AS MÁS".
MEU NOME É ELAINE, EU SOU PROFESSORA E INCENTIVO A LEITURA DE BONS LIVROS E TODAS AS ATIVIDADES QUE POSSAM AQUECER SEU CORAÇÃO.
Meu nome é Erica,sou Pedagoga e negra,sofri muitos preconceitos por ocupar uma alta posição em uma empresa onde grande parte da população da cidade é fria,como o clima e branca,como a paisagem,porém conquistei respeito com boas atitudes e trabalho.Nem todo negro de subúrbio é favelado ou traficante.Só há dois tipos de pessoas no mundo:As boas e as más!
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